terça-feira, 20 de setembro de 2011

Amor

Ui! A tão afamada palavra que dá aqueles que a entendem um estatuto imortal, de quem a sensibilidade e compreensão fazem o melhor companheiro/a. A puta da palavra que reconhece áqueles que a entendem, um estatuto de melhores do mundo dignos de nobel. "O Amor tudo vence... O Amor tudo contorna..."... PÓ CARALHO!

Já comeram algum amor? Já tiveram na mão algum amor? Já cagaram algum amor? Aposto o meu pé esquerdo (sou canhoto) como não!!!! Mais... a maior parte de vocês, diz que sim a quem o pede porque não quer arranjar confusão! A palavra amor foi inteligentemente inventada por algum cérebro que necessitou obviamente de caracterizar um tipo de vontade que ainda não estava catalogada. A partir daí, foi sendo endeusada (a palavra) até aos dias de hoje em que até parece ser crime que não se diga!!!! Eu já a disse tanta vez que até enjoa!!!!!!

A palavra amor gera dinheiro, ódios, intrigas, insónias, sexo, conforto, desconforto... e porquê? Porque é-se-lhe dada importância! Porque se tenta generalizar numa única palavra um colhão de sentimentos positivos!

Ora que porra, porque é que por um filho se sente amor, tal como pelo conjugue, ou pela mãe/pai, animal de estimação, seja o que for... são coisas completamente diferentes mas a que se chama amor na mesma! São diferentes tipos de amor... dirão os românticos. Então para quê uma palavra só para catalogar várias merdas diferentes?!?!? Vocês já viram o que essa puta dessa palavra tem de importância na nossa vida quotidiana?

"Amas-me amor?"... "Sim..."... "incondicionalmente amor?"... "Sim!"... É que há alturas em que não há pachorra!!! Se fosse tudo resumido ao "Gostas de mim amor?".. O sim já não ficava tão mal!

Esta merda do Amor, só veio aumentar o patamar de exigência do que é aceitável em termo de sentimentos entre os seres humanos. Porque se tentarem perceber se os animais sentem amor, já é mais justificável a palavra instinto. Talvez porque colocar-nos ao nível dos animais irracionais é desvalorizar-nos como seres supremos na cadeia alimentar. "A mãe chita tem um grande instinto de protecção em relação à suas crias" já de certeza que ouviram Sir David Attenbrough dizer. Nunca o ouviram dizer que a mãe chita ama os seus filhos que em 3 anos vão crescer, cagar-se para ela e depois voltam para pinar as irmãs!

Mas no meio disto tudo, apesar de achar que a palavra amor está unicamente ao alcance de sujeitos como o Dalai Lama ou a falecida Madre Teresa de Calcutá... tenho-lhes uma inveja do caralho porque eles acreditam na palavra. Eu sinceramente acho-os uns mentirosos do cacete, mas se eles conseguem fazer uma vida baseada nessa mentira e sentem-se em paz com isso... caralhos me fodam se eu não queria essa paz...

AMEM-SE!

Fui!

Sem comentários:

Enviar um comentário